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 Tecnologia: mocinha ou vilã da convivência familiar?

  • Foto do escritor: Mariana Cardoso
    Mariana Cardoso
  • 13 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de mai. de 2018

Em tempos de presença maciça da tecnologia, precisamos observar como tem sido o uso entre os familiares, para avaliar se a tecnologia funciona como dificultadora ou facilitadora da relação entre a família e o adolescente.


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O seu uso ilimitado dificulta a relação entre a família e o adolescente pelo fato deste acontecer a todo o tempo, inclusive quando todos poderiam estar conversando, vivendo um momento juntos, de troca. Dificulta ainda por diminuir as horas livres dos familiares, visto que os aparelhos eletrônicos têm favorecido a distração durante atividades produtivas, como trabalho e estudo, resultando em menos horas vagas, as quais antes eram utilizadas com ocupações interpessoais - aquela conversa ao final do dia ou um encontro com um amigo querido.


De modo geral, a tecnologia tem dominado as horas livres das famílias.

O ócio não faz mais parte das nossas vidas...



Quando cá estamos com os nossos pensamentos, a vontade de pegar o celular ou o apito das notificações nos domina, puxando-nos para o mundo virtual.

Não mais olhamos pro horizonte. Não mais ficamos disponíveis para aqueles que estão em casa... Temos um tempinho? Cá estamos utilizando-o com o telefone na mão ou com os olhos na série, que nos traz outra realidade. Uma realidade tão distante da nossa, tão envolvente que nos sentimos lá do outro lado da tela, (quase) por inteiro. Tão diferente da nossa vida.


O momento de descanso (ou até de refeições) em casa, antes utilizado para conversarem sobre o dia, as dificuldades e novidades vividas, tem dado espaço à busca de informações, a trocas por meio das redes sociais ou a distrações prazerosas - todas estas realizadas individualmente, embora estejam todos juntos. Cada um o faz em seu próprio aparelho, sozinho.


Diminui-se assim as oportunidades de comunicação entre a família e o adolescente.


Por outro lado, se todos utilizarem a tecnologia também como forma de se aproximarem, como por exemplo assistindo a uma série e conversando sobre ela, podemos considerá-la como uma facilitadora desta relação. Até mesmo quando os membros da família, distantes dos demais naquele momento, mandam notícias a fim de compartilharem algum acontecimento ou, quando compartilham algo que acharam interessante no intuito de ser conversado quando reunidos, pode facilitar a relação entre a família e o adolescente.


Nessas situações, a tecnologia favorece a comunicação entre todos, visto que trocarão ali um pouco do que vivem e pensam.


Uma boa forma de se aproximarem, apesar da tecnologia, é combinar com todos os membros da casa que em um horário específico - seja ao final do dia, seja durante o almoço ou o jantar, ninguém pegará no telefone, nem pais nem filhos. E de preferência que os celulares estejam no silencioso. É interessante também que nenhum outro aparelho eletrônico esteja interferindo naquele intervalo acordado.


O intuito é que todos desfrutem deste momento, compartilhando e participando da vida um do outro, que a comunicação seja favorecida e flua!




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